quinta-feira, 31 de março de 2011

15 Mitos da Educação

7 Meninos são melhores em Matemática

Por que é um mito Todos possuem a mesma capacidade de aprendizagem, independentemente do sexo.


Por que derrubá-lo Várias pesquisas demonstram, sim, que há diferenças no aprendizado entre homens e mulheres em diversas áreas. Entretanto, é necessário compreender que as diferenças são fruto de uma questão de gênero - e não biológica, inata. A divisão de papéis sociais entre meninos e meninas é que contribui para o desenvolvimento de capacidades que facilitam o aprendizado dessa ou daquela disciplina. Para superar essa realidade, é essencial que tanto a família como a escola deem as mesmas oportunidades e desafios para todos.


"Aprender, independentemente do sexo, é uma questão de igualdade de oportunidades e de direitos."

Daniela Finco, professora do Departamento de Educação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), campus de Guarulhos.

quarta-feira, 30 de março de 2011

15 Mitos da Educação

6 Muitas crianças não aprendem porque vêm de famílias desestruturadas

Por que é um mito Há casos de sucesso e de fracasso escolar nas diferentes organizações familiares. A existência de um núcleo tradicional - com pai, mãe e filhos - não determina a maior atenção à Educação em casa.


Por que derrubá-lo Pesquisas apontam que os alunos têm melhor desempenho quando seus pais conhecem bem o sistema escolar, conversam sobre leituras realizadas e têm maior expectativa em relação à escolaridade deles. Essa atenção pode ser garantida em diferentes estruturas familiares. Todos podem estimular a vida escolar dos filhos desde que saibam como. Conhecendo seus alunos e o contexto social em que vivem, a escola pode ajudar as famílias a reconhecer o valor da assiduidade e garantir um ambiente de aprendizado em casa.


"É mais importante avaliar em que aspectos a família pode contribuir com o aprendizado dos filhos do que a forma como ela está estruturada."
José Francisco Soares, professor titular aposentado da UFMG.

terça-feira, 29 de março de 2011

Certificado de conclusão do ensino médio pode ser obtido por meio da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)

O certificado de conclusão do ensino médio pode ser obtido por meio da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Estudantes acima de 18 anos podem concluir o ensino médio caso preencham os requisitos mínimos e obtenham um bom desempenho no Enem.
Os resultados do Enem 2011 podem ser utilizados para fins de certificação em nível de conclusão de ensino médio. Os requisitos para se obter a certificação são:
- Ter acima de 18 anos completos até a data de realização da primeira prova do Enem 2011;
- Atingir pelo menos 400 pontos em cada uma das quatro provas áreas do Enem;
- Atingir o mínimo de 500 pontos na redação.
Além disso, durante a inscrição no Enem 2011 o candidato deve indicar a Secretaria Estadual de Educação ou o Instituto/Centro Federal de Educação, Ciência e Tecnologia em que irá tentar obter a certificação, pois o diploma de conclusão do ensino médio através do Enem é emitido por estes orgãos e a escolha de qual secretaria dependerá do seu endereço de residência.
Ao selecionar esta opção o candidato estará autorizando o Inep a enviar os dados e as notas obtidas no Enem 2011 para as Secretarias Estaduais de Educação e Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
Com o diploma do Ensino Médio e o resultado do Enem o estudante poderá tentar uma vaga nos vestibulares das faculdades e universidades do Brasil.

Fonte: Blog do Vestibular

segunda-feira, 28 de março de 2011

Professores: interação com alunos pode cair à metade da jornada de trabalho

Comissão de Educação do Senado deve votar amanhã projeto que assegura aos docentes que trabalham em tempo integral o cumprimento de metade da carga horária em atividades fora da sala de aula

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado deve votar amanhã, em turno suplementar, substitutivo ao projeto que assegura aos professores que trabalham em tempo integral o cumprimento de metade da carga horária em atividades fora da sala de aula, como estudo, planejamento e avaliação, além de outras que não incluam a interação com os alunos prevista no plano curricular. O Projeto de Lei 397/08, foi apresentado pela ex-senadora Fátima Cleide (PT-RO) e modifica parte do artigo 67 da Lei de Diretrizes e Bases daEducação (LDB).

Ainda de acordo com o projeto, os professores que trabalhem com uma carga semanal menor terão direito a pelo menos um terço do horário fora de sala de aula. Pela redação atual da lei, é garantido aos professores um período reservado para essas atividades, mas não há determinação do tempo que será ocupado por elas. Resolução do Conselho Nacional de Educação, de 1997, determina que essas atividades ocupem entre 20% e 25% da carga horária.

Na justificativa do projeto, a autora argumenta que não é possível esperar um trabalho qualificado de um profissional do magistério "desmotivado, com baixo salário, sem estímulos na carreira, sem oportunidades de formação continuada e, principalmente, com uma jornada estafante".

Piso salarial

O Supremo Tribunal Federal deve julgar, na próxima quarta-feira, o mérito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4.167), impetrada em 2008 por cinco estados, e que contesta pontos da Lei 11.738, sancionada no mesmo ano, também conhecida como Lei do Piso do Magistério. O piso estabelecido pelo governo federal é de R$ 1.187.
 
Fonte: Jornal de Brasília (DF)

15 Mitos da Educação

4 Educação se aprende em casa. Cabe à escola apenas ensinar os conteúdos

Por que é um mito A escola, além de dar conta do currículo das disciplinas, também é um espaço de socialização, em que se aprendem regras de convivência e o respeito às diferenças.


Por que derrubá-lo É papel da família, sem dúvida, orientar as crianças para que elas dominem algumas regras básicas de conduta. Essa tarefa, entretanto, não é apenas uma atribuição dos pais. A escola também é responsável por ensinar regras coletivas, que são valorizadas pela cultura da sociedade de que ela faz parte, e que nem sempre são seguidas em casa. É essencial para os estudantes ter outros adultos como referência, além da própria família. O professor, certamente, é um deles e, por isso, pode causar um impacto muito positivo na vida deles.


"Não é justo esperar que os pais, cuja maioria tem escolaridade menor que a dos filhos, ensinem a eles todas as habilidades e competências que precisam ser aprendidas ao longo da vida."

Patrícia Mota Guedes, pesquisadora da Fundação Itaú Social, em São Paulo.
 Fonte: Revista Nova Escola

domingo, 27 de março de 2011

Crianças nas redes sociais de adultos

Cuidar de uma fazendinha, de peixes ou formar conjuntos de diamantes. Por causa dos jogos do Facebook, muitas crianças têm entrado na rede. 
Martha Lopes
Folha de São Paulo

Reprodução
Jogo Happy Aquarium Reprodução
Jogo Happy Aquarium
"Minha mãe jogava FarmVille. Achei interessante e comecei a jogar", conta Giovanna Rodrigues, 9. Agora, ela prefere Happy Aquarium: "Os peixes não morrem. O jogo enjoa menos".
Rodrigo Kauffmann, 12, também gosta dos jogos do Facebook: "Eles exigem que você pense". Seu preferido é Bejeweled Blitz, em que é preciso juntar muitos diamantes do mesmo tipo.
FIQUE ATENTO
Só no mês de fevereiro cerca de 2,5 milhões de crianças de 6 a 11 anos circularam pelas redes sociais Orkut e Facebook no Brasil. Mas esses sites não permitem que menores de 13 anos se cadastrem.
Nos Estados Unidos, metade das crianças de 12 anos tem perfil no Facebook. E a rede expulsa 20 mil delas por dia.
Para quem usa redes sociais, é importante se proteger --leia abaixo.

Editoria de Arte/ Folhapress
Dicas de segurança

sábado, 26 de março de 2011

15 Mitos da Educação

3 Criança pobre não aprende

Por que é um mito Todos podem aprender, independentemente de sua condição socioeconômica.


Por que derrubá-lo A ideia de que crianças das camadas mais pobres não avançam nos estudos é fruto de um déficit histórico do país com a Educação. Somente na década de 1990, o Brasil conseguiu ultrapassar a marca de 90% da população de 7 a 14 anos no Ensino Fundamental - hoje esse índice é de 97,6%. Isso possibilitou a inclusão na escola de milhares de crianças, cujos pais, em sua maioria, estiveram fora do sistema de ensino. Muitas chegaram - e ainda chegam - às salas de aula sem nunca ter tido acesso a livros, revistas e jornais, por exemplo. Esses, no entanto, não são motivos para que haja dificuldades na compreensão dos conteúdos. Se o país avançou na ampliação do acesso e estudar é um direito universal, cabe agora ao sistema oferecer um ensino de qualidade, garantindo a permanência de todos nas salas de aula. A solução é permitir que cada estudante avance do ponto em que está. Ao fim da Educação Básica, espera-se que todos tenham as mesmas oportunidades, independentemente de seu contexto econômico e social. Para que isso ocorra, vários fatores são essenciais: formação inicial e continuada de qualidade para a equipe escolar, infraestrutura, um currículo coerente com a realidade local e um acompanhamento constante.


"A escola é, por excelência, o espaço da garantia da aprendizagem. Se o contexto social dos alunos não contribui, cabe a ela proporcionar as oportunidades necessárias."

Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC).

Fonte: Revista Nova Escola

15 Mitos da Educação

2 A função mais importante da escola é formar cidadãos

Por que é um mito Não se pode desvalorizar a cultura escolar propriamente dita para dar mais importância a dimensões extracurriculares.


Por que derrubá-lo Não há como ser contra oferecer uma Educação integral aos estudantes e ensiná-los para a cidadania - ideia que começou a chegar à escola no fim do século 19. Nos últimos anos, inúmeros temas foram incorporados desenfreadamente ao currículo com esse objetivo. Porém isso não pode tomar mais tempo e energia dos professores do que atividades básicas, como a alfabetização e o ensino dos conteúdos de cada uma das disciplinas. Para dar conta dessa formação tão ampla, a articulação é o caminho. Outras instituições além da escola - como espaços culturais e asssociações comunitárias - podem contribuir com a aprendizagem de aspectos relacionados à cidadania e à cultura.


"As aprendizagens escolares são uma condição fundamental da cidadania. Ninguém é cidadão, de corpo inteiro, se não conhecer a língua e a história, a matemática e as ciências, a filosofia e as artes."
António Nóvoa, educador português e reitor da Universidade de Lisboa.

sexta-feira, 25 de março de 2011

15 mitos da Educação

1. Para ser um bom professor é preciso ter dom e vocação


Por que é um mito A docência não é uma capacidade inata, e sim uma carreira que, como outras, pressupõe esforço pessoal e formação que possibilitem o domínio de aspectos teóricos e práticos ligados à aprendizagem.


Por que derrubá-lo Um dos grandes desafios do país é a revalorização da carreira docente - com bons salários e condições de trabalho dignas para os educadores. Para que isso ocorra, é necessário que todos tenham acesso à formação inicial e continuada de qualidade. Só com estudos constantes, planejamento e dedicação, é possível ser um bom professor, ou seja, ensinar todos os estudantes.


"Não é admissível que alguém lecione apenas porque gosta de crianças ou acredita que leva jeito. A docência exige conhecimentos científicos."
Carlos Roberto Jamil Cury, professor titular aposentado da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

quinta-feira, 24 de março de 2011

Educador quer redes sociais no currículo escolar

Pesquisador da Unicamp participará de congresso sobre redes sociais na educação. "Blogs só são usados para divulgar conteúdo", diz

As redes sociais, como o Twitter, o YouTube e o Flickr, podem – e devem – entrar nas salas de aulas como ferramentas de uso pedagógico, na avaliação do pesquisador do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (Nied) da Unicamp, Jorge Armando Valente. Nesta sexta-feira, o professor vai participar do congresso People.Net in Education, no auditório da Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, que vai discutir a aplicação das redes sociais à educação. Ao iG, Valente adiantou o foco de sua palestra e a preocupação de que as ferramentas não sejam usadas apenas como um apêndice das aulas, mas que haja uma orientação sobre o conteúdo consumido e gerado para a rede dentro das escolas: “Se não tiver alguém orientando, não é pedagógico. A ideia de que na rede um ajuda o outro, é romântica. O que acaba acontecendo é que um cego conduz outro cego”, diz. Para o professor, atualmente, nenhum país consegue fazer isso de forma sistemática, penas através de iniciativas pontuais.
Confira a entrevista concedida por telefone pelo pesquisador, que é também professor o Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação do Instituto de Artes da Unicamp e pesquisador colaborador do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da PUC-SP:
iG: As redes sociais já são usadas nas escolas como ferramenta para desenvolver o aprendizado dos alunos?
Jorge Armando Valente: Tem professores – pontualmente – usando blogs e outros recursos de rede sociais em aula, mas isso só ocorre por interesse particular de alguns profissionais. Não existe uma prática incentivada por grupos, escolas, redes de ensino. Mesmo assim, o que eles fazem, na maioria dos casos, é usar blogs para divulgar algum conteúdo que não deu tempo de passar em aula, receber material de aluno. Essa prática não inova em nada, é apenas uma outra forma de transmitir informação. Poderia ser usado um email, por exemplo.
iG: E como seria o uso de forma inovadora?
Jorge Armando Valente: As ferramentas de redes sociais devem ser usadas como práticas pedagógicas, de forma integrada ao currículo. Não adianta só acessar a rede dentro da escola, sem uma proposta. Tem que ter alguém olhando e orientando, verificando se os alunos estão gerando conteúdo de fundamento, se tem um conceito sendo trabalhado. Isso é o que quero falar na palestra (no congresso Congresso People.Net in Education): “Se não tiver alguém orientando, não é pedagógico. A ideia de que na rede um ajuda o outro, é romântica. O que acaba acontecendo é que um cego conduz outro cego”.
iG: O senhor poderia citar exemplos práticos?
Jorge Armando Valente: Brincar no Twitter gera um conteúdo de síntese muito grande. O professor de português poderia usar essa atividade para treinar o resumo de ideias com os alunos. Mas não é o que ocorre. Os jovens usam a ferramenta, mas o professor não intervém, não questiona o que eles fazem. Outro caso que tomei conhecimento é o de uma escola que propôs que os alunos organizassem um flash mob (mobilização instantânea em local público, geralmente organizada por email ou redes sociais). Deu certo, mas os professores de matemática perderam a oportunidade de trabalhar vários conceitos em relação ao evento, como estratégia e logística, que são conteúdos da aula de matemática. A escola fez a atividade, mas não usou como prática pedagógica. Aí nas aulas mantém o método tradicional de transmissão de conhecimento, que se torna uma chatice para os alunos.
iG: Quais as dificuldades para tornar esse uso das atividades em rede como prática pedagógica uma realidade?
Jorge Armando Valente: É muito difícil, é mais fácil usar recurso para transmitir informação, do jeito que sempre foi. Mesmo quando os professores têm interesse e vontade, não têm apoio da gestão da escola, das redes de ensino para aplicar outros tipos de aula. É complicado usar de forma isolada, tem que estar no currículo. Hoje, as redes sociais são usadas só como apêndices, atividades fora da rotina.
iG: Em algum país é diferente e as redes já são integradas ao currículo?
Jorge Armando Valente: Ninguém faz isso no mundo inteiro. Mesmo a Coréia do Sul e a Dinamarca, países tecnologicamente avançados e com bons resultados nas avaliações educacionais, não conseguiram. A Inglaterra tem um grupo que está trabalhando o conceito há algum tempo, tem consciência da necessidade dessa mudança, mas só aplicou a prática em escolas pontuais.
iG: Por que as mudanças tecnológicas demoram mais a ser incorporadas no ambiente escolar que em outros meios. As escolas continuam muito parecidas com as de décadas atrás...
Jorge Armando Valente: O ensino tem uma estrutura hierarquizada, difícil de ser transformada. Uma das atividades da educação é perpetuar o status quo. E essa manutenção tem um valor. Mas essa mudança que estamos falando, das atividades da era do lápis e papel para a era digital, é necessária. Um gráfico que era desenhado no papel agora rapidamente ganha recursos e formas através da tecnologia. O estudo dele muda, não basta só entender o gráfico, mas é preciso interpretá-lo, dar novas funções e movimentos a ele. E isso tem que entrar no currículo.
iG: Muitas vezes, os alunos já têm mais facilidade com a tecnologia do que os professores. Isso não atrapalha a relação professor-aluno? Como os docentes devem se preparar para lidar com essa diferença de experiência e conquistar o respeito dos alunos?
Jorge Armando Valente: O professor tem que ser esperto, usar os conhecimentos do aluno, pedir ajuda no que os jovens conhecem mais, organizar uma dinâmica na sala de aula que dê voz a quem sabe. O professor precisa sair do pedestal e entender que tem gente que sabe mais que ele. A grande dificuldade está em querer que o professor saiba tudo, enquanto a molecada toma conta. É preciso fazer uma parceria com o aluno.
Tatiana Klix, iG São Paulo

quarta-feira, 23 de março de 2011

Professores terão bolsas de mestrado a distância


O ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou nesta segunda-feira, 21, a concessão de bolsas de mestrado profissional a distância para professores da educação básica que lecionam em escolas públicas. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, onde a presidente da República, Dilma Rousseff, condecorou 11 educadoras com a medalha da Ordem Nacional do Mérito.
Concedidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), no âmbito da Universidade Aberta do Brasil (UAB), as bolsas exigem dos docentes, como contrapartida, o compromisso de continuar em exercício na rede pública por um período de cinco anos após a conclusão do mestrado. A medida, que será formalizada por meio de portaria do Ministério da Educação, a ser publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira, 22, faz parte de um conjunto de ações para elevar a qualidade da educação básica, definida pelo MEC como “área excepcionalmente priorizada”.
Segundo o ministro, a intenção é que as universidades reajam à provocação feita pelo MEC e ofereçam mais cursos. “Queremos garantir o prosseguimento do estudo do professor, agora com mais que uma especialização – com um mestrado”, explicou o ministro. Os docentes poderão acumular a bolsa com seus salários.
A cada mês de março, o benefício será liberado e terá vigência máxima de 24 meses. Existe, também, a possibilidade de concessão de bolsas para mestrados presenciais, desde que em cursos aprovados pela Capes e consideradas algumas situações de interesse específico do Estado.
O não cumprimento do compromisso de cinco anos de exercício em escola pública, após o curso de mestrado a distância, implicará a devolução dos recursos. As próprias instituições de ensino vão estabelecer seus critérios de seleção. “Nada impede, entretanto, que sejam reservadas vagas para professores que já estejam em exercício”, argumentou Haddad.
Pacote – Além das bolsas, outras iniciativas se destacam quando o assunto é a qualificação de professores da educação básica: a Universidade Aberta do Brasil (UAB) e a expansão das universidades e dos institutos federais. Estes últimos têm, inclusive, uma reserva de vagas para ser suprida em cursos de licenciatura em matemática, física, química e biologia. A preocupação em formar professores nessas áreas também é destacada na portaria que será publicada nesta terça.
Como principal meta de qualidade, o Brasil deve atingir a nota 6 no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até 2021. No ano de sua última aferição, em 2009, a média brasileira era de 4,6, numa escala que vai de zero a dez.
Fonte:  portal.mec.gov.br

terça-feira, 22 de março de 2011

A contribuição dos jesuítas para a educação

Os jesuítas se tornaram poderosíssimos dentro e fora da Igreja: aconselharam reis, educaram a nobreza e controlaram os índios. No esforço de catequese, tanto valia construir colégios quanto usar a força.

 Antes de serem expulsos do país, os jesuítas dominavam o sistema de ensino

O padre Manuel da Nóbrega comandou os primeiros jesuítas a chegarem ao Brasil. Desembarcaram na Bahia, em 1549, na expedição de Tomé de Souza, enviado para ser o governador-geral da colônia. Passados 460 anos, deve-se hoje aos jesuítas a abertura dos primeiros colégios no Brasil (o primeiro deles em Salvador), a valorização do hábito do estudo e grande parte do registro conhecido da cultura indígena. Sem falar na contribuição literária do padre Antônio Vieira (1608-1697), com seus sermões, obra obrigatória do Barroco nacional. Por outro lado, os jesuítas não foram só professores e poetas, mas soldados, empresários e políticos. Defenderam os interesses da coroa e da Igreja, pilotaram empreendimentos comerciais e usaram a mão-de-obra indígena para apoiar a economia de Portugal. 
Anchieta chegou em 1553, na terceira excursão destinada a converter ao catolicismo os povos das novas terras. Era um jovem idealista, de 19 anos, e recebeu de Nóbrega a incumbência de aprender a língua dos índios. No ano seguinte, em 1554, rezou "numa paupérrima e estreitíssima casinha", como descreveu em carta, a missa de fundação de um colégio na vila de Piratininga, origem da cidade de São Paulo. Estava ao lado do cacique guaianá Tibiriçá, maior aliado nativo dos jesuítas, que mandou transferir as ocas e a gente de sua tribo para o entorno do colégio, a fim de garantir sua proteção. Em 1562, veio de fato um grande ataque indígena à vila. O cacique hasteou a bandeira colorida dos guaianazes, amarrada a um pedaço de pau, e, ao lado dos jesuítas, lutou e derrotou os índios tupis e carijós.

Essa capacidade de interagir com os habitantes das colônias se revelou um grande trunfo político para os jesuítas. No Brasil, traduziu-se, por exemplo, na capacidade de recrutar e administrar trabalhadores em meio à população nativa. Em aliança com a coroa, os padres chegaram a ter, sob sua influência, cerca de 80 mil índios aldeados, no século 17.

A posição da Companhia de Jesus no que se refere à escravidão ainda hoje gera polêmica. A ordem era contra a exploração dos índios pelos colonos e bandeirantes, pois argumentava que os nativos tinham alma e podiam ser convertidos à fé católica. De acordo com Jonathan Wright, autor de Os Jesuítas: Missões, Mitos e Histórias, para defender as populações indígenas da escravidão, os jesuítas discursavam contra a prática durante os sermões e eram capazes até de armar as tribos.

O professor de Literatura da Universidade de São Paulo João Adolfo Hansen, em Antonio Vieira - Cartas do Brasil, afirma que o padre escreveu várias cartas a autoridades coloniais, entre 1682 e 1697, opondo-se à escravização de "aldeados" e legitimando a dos índios "de corda". Ou seja, daqueles cativos de tribos inimigas que aguardavam para ser comidos. Mas os padres, na opinião do professor de História da USP Carlos Alberto Zeron, devem ser analisados como homens de seu tempo, que consideravam aceitável a escravidão de não-católicos. "Eles não foram contra a escravidão, inclusive usaram e abusaram dela." Segundo ele, índios serviram de mão-de-obra para abrir estradas, como carregadores ou na defesa militar de conquistas.

Observação: Uma boa leitura sobre o assunto que estamos estudando no momento.
 

Série de planos de aula sobre água

Confira na Revista Nova Escola


segunda-feira, 21 de março de 2011


Ser Feliz
Ser feliz é sentir o sabor da água, a brisa no rosto, o cheiro da terra molhada. É extrair das pequenas coisas grandes emoções. É encontrar todos os dias motivos para sorrir, mesmo se não existirem grandes fatos. É rir de suas próprias tolices. É não desistir de quem se ama, mesmo se houver decepções. É ter amigos para repartir as lágrimas e dividir as alegrias. É ser um amigo do dia e um amante do sono. É agradecer a Deus pelo espetáculo da vida...
(Augusto Cury)

21 de março - Dia Internacional da Síndrome de Down

De norte a sul do Brasil, as Apaes estão prontas para lidar com todos os tipos de deficiência. Mas, neste mês, acontece algo muito especial. O dia 21 é dedicado às comemorações do Dia Internacional da Síndrome de Down.
Foi a data escolhida pela Associação Internacional Down Syndrome International, em alusão aos três cromossomos no par de número 21 (21/3) que as pessoas com síndrome de Down possuem. E, neste ano, a comemoração é ainda mais especial, pois ela coincide com os 50 anos da descoberta da trissomia do cromossomo 21 pelo Dr. Jerome Lejeune.
Síndrome de Down
A síndrome de Down não uma doença. É uma ocorrência genética natural, que no Brasil acontece em 1 a cada 700 nascimentos e está presente em todas as raças. Por motivos ainda esconhecidos, durante a gestação as células do embrião são formadas com 47 cromossomos no lugar dos 46 que se formam normalmente.
O material genético em excesso (localizado no par de número 21) altera o desenvolvimento regular da criança. Os efeitos do material extra variam enormemente de indivíduo para indivíduo, mas pode-se dizer que as principais características são os olhinhos puxados, o bebê ser mais molinho, e o desenvolvimento em geral se dar em um ritmo mais lento. Com apoio para seu desenvolvimento e a inclusão em todas as esferas da sociedade, as pessoas com síndrome de Down têm rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, e também aqui no Brasil, há pessoas com síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, escrevendo livros, se casando e até chegando à universidade.
Quebre a resistência e tome uma atitude: construa acessibilidade para a pessoa com deficiência intelectual
Vamos usar o tema criado para orientação dos trabalhos de mobilização social e articulação da Rede Apaeana em 2009 para convidar nossas famílias e amigos e fazer com que todas as comemorações contribuam para a inclusão plena das pessoas com deficiência na sociedade.
Outras mobilizações
Com o tema "Inclusão para a autonomia", a Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down, parceira da Fenapaes, mobiliza sua rede para a comemoração desta data tão importante. As comemorações já estão sendo agendadas em várias cidades e, em Brasília, haverá até uma sessão solene na Câmara dos Deputados, que será realizada no dia 30 de março de 2009, às 10h.
Mais informações:
http://fbasd.blogspot.com/

Começam nessa terça-feira as inscrições para o pré-vestibular gratuito da UFSC

Curso será oferecido em 28 cidades de Santa Catarina em 2011

Começam nesta terça-feira as inscrições para o pré-vestibular gratuito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que será oferecido em 28 cidades catarinenses, beneficiando 5 mil alunos ao longo de 2011. A renovação do convênio da Secretaria de Estado da Educação (SED) com a UFSC foi realizada na quinta-feira. O curso foi estendido a mais seis cidades: Caçador, São Miguel do Oeste, Laguna, Navegantes, Imbituba e Concórdia.

O período de inscrição vai até o dia 20 de abril, por meio do site do pré-vestibular. Totalmente gratuito, o curso beneficiará as famílias de baixa renda.

O secretário Marco Tebaldi e o reitor da UFSC Alvaro Toubes Prata assinaram o documento de renovação do projeto que, segundo Tebaldi, supera R$ 3 milhões em investimento.

— Estamos ampliando o número de cidades e alunos. Só vamos conseguir transformar a vida de um jovem carente através da educação — afirma Tebaldi.

O curso é coordenado pelos professores da UFSC Otávio Augusto Auler e Jesse Quevedo. Auler acredita que a expansão é uma forma de oferecer aulas focadas para o pré-vestibular, material didático especializado e formação para disputar uma vaga na universidade pública com as mesmas condições que os alunos das escolas particulares.

— Queremos mostrar ao aluno que é possível sonhar. O vestibular pode fazer a diferença na vida dele, ele pode ter acesso à universidade — afirma o professor.

Serão beneficiados os alunos que fizeram o Ensino Médio em escolas públicas ou comprovarem que não têm condições de pagar um pré-vestibular particular. Será realizada uma avaliação socioeconômica com a ajuda da assistente social de cada município onde será implantado o projeto.

domingo, 20 de março de 2011

Leia no Blog da Professora Elin@

Um pouco da Legislação sobre Diversidade

Chegou o outono

Acabou o verão, e hoje começa o outono. Aquele calor forte vai desaparecendo cedendo lugar às temperaturas mais amenas. Viva o outono!!!


"...Pode o outono voltar
Eu quero estar junto a ti..." Tim Maia

sábado, 19 de março de 2011

Tenham um excelente final de semana!!! (com muitas risadas...)

Alunos aprendem costumes, mas rotina é de escola comum

Estudantes fazem provas e têm lição de casa; coordenação de educação indígena estadual defende avaliação específica


Cheiro de mato, zumbido de insetos e ruído de água correndo próximo dali. No meio da Mata Atlântica de Sete Barras, a 250 quilômetros de São Paulo, uma clareira abriga uma casa grande e térrea, com salas arejadas. As paredes são preenchidas por cartazes rabiscados com letra de criança.
Num deles, de caligrafia madura, lê-se: "A educação escolar indígena guarani é como uma árvore: hoje tem folhas onde antes não tinha nada. Os troncos são os caciques; os galhos são lideranças; as folhas são os professores e as frutas são os alunos". O texto é de autoria de Celso Aquiles, professor da Escola Estadual Indígena Aldeia Peguao-Ty.
Com 35 alunos e 3 professores, a escola oferece ensino fundamental à aldeia guarani, que fica ao lado - no primeiro ano, as aulas são ministradas em guarani. "Os alunos aprendem história, geografia, matemática, artes e nossos costumes", conta o vice-diretor Odair Eusébio.
A escola tem uma rotina como outra qualquer: intervalo, provas e lição de casa. "Até os pequenos, que não estão na idade de estudar, gostam das aulas", diz o professor Leonardo da Silva.
Avaliação. Segundo Deusdith Velloso, coordenadora de educação indígena da Secretaria Estadual de São Paulo, a pasta discute um novo curso de formação de professores, já que a demanda é alta. "Só uma formação especial faz com que o aluno indígena enxergue o mundo e progrida com ele." Segundo ela, assim como o governo federal, o estadual deveria criar avaliação própria para escolas indígenas - hoje, elas são avaliadas pelos índices das escolas regulares, como Saresp e Ideb. 

Mariana Mandelli - O Estado de S.Paulo


sexta-feira, 18 de março de 2011

Supremo adia julgamento de piso nacional de professores


Débora Zampier e Amanda Cieglinski
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou o julgamento da ação que questiona a lei do piso nacional dos professores. O tema estava em 12º lugar na pauta de hoje e não houve tempo para ser apreciado pelos ministros. A ação deverá ir a plenário nas próximas semanas.
Há dois anos, a Corte negou pedido de liminar a cinco governadores que questionaram a constitucionalidade da lei que determinou um piso de R$ 950 a professores da educação básica da rede pública com carga horária de 40 horas semanais. Agora o plenário irá julgar o mérito da matéria.
 Edição: Rivadavia Severo
A presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputada Fátima Bezerra (PT-RN), que irá à reunião com Peluso acompanhada de integrantes da Frente Parlamentar em Defesa do Piso do Magistério, diz que é fundamental reverter essas decisões agora no julgamento do mérito da ação. "São dois artigos que são pilares centrais da lei. Não pode ficar em aberto a possibilidade de que o gestor fique lançando mão de gratificações para pagar o piso. Aí não é piso, é teto", afirma.
Fátima destaca que o grupo vai deixar claro ao presidente do STF a necessidade de resgatar o conteúdo original da lei. “Muitos administradores têm se amparado na ADI para não cumprir o piso. A lei, que foi aprovada por unanimidade nesta Casa após um amplo debate, é muito importante para a valorização dos mais de 2,5 milhões de profissionais da educação espalhados pelo Brasil”, argumenta.
Câmara dos Deputados

Os avanços e desafios da escola para índios

A educação indígena, feita pelos e para os ameríndios, avançou muito nas últimas décadas. A partir da Constituição de 1988, que assegurou aos índios o reconhecimento de sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, uma série de leis foram criadas, garantindo o direito a uma educação multicultural e bilíngue, respeitosa de seus conhecimentos e organização sociocultural.
O projeto para as escolas indígenas que está em construção em diferentes comunidades do País é o de uma escola feita pelos e para os índios: são professores indígenas formados e currículo diferenciado, elaborado em parceria com a comunidade onde línguas, conhecimentos e formas de transmissão indígenas são valorizados.
Diferentes populações indígenas já têm professores formados em magistério e em ensino superior. No entanto, os dados ainda mostram um déficit a ser superado. Para além desse déficit, a educação indígena apresenta ainda fortes deficiências, tanto no que tange a infraestrutura escolar como a implementação e respeito dos currículos e práticas de ensino indígena.
A crescente quantidade de alunos em formação e o módico número de instituições de ensino médio e universitário voltados a esses grupos é outro problema. A maioria das escolas indígenas é de ensino fundamental e raras são as oportunidades dos alunos de continuarem os estudos no nível médio e universitário, em instituições voltadas especificamente para os ameríndios. Cursos de formação de magistério e licenciatura indígena são algumas das respostas dadas pelo Estado a esse problema. No entanto, essas respostas ainda são paliativas, tendo em vista a falta de institucionalização dessas soluções - muitas ainda estão em caráter experimental.
A diversidade indígena e a dimensão do País são, ao mesmo tempo, a riqueza e o desafio para o desenvolvimento de uma política educacional voltada para os índios. Desafio porque a procura por políticas universais colide frequentemente com as especificidades e demandas locais. Isso, porém, não significa que uma política educacional não seja possível.
São a prova disso alguns avanços já obtidos, como os currículos escolares de escolas que conciliam conhecimento indígena e não indígena e realizam a difícil tarefa de tradução cultural com êxito. Outros exemplos: professores formados que se tornam pesquisadores de suas próprias culturas e pensadores indígenas que elaboram políticas para suas comunidades.
As diferentes populações indígenas apresentam histórias, culturas e práticas diversas. Suas reivindicações e necessidades são também múltiplas e variadas. Pensar uma educação que considere essa diversidade e a respeite deve continuar a ser o objetivo das políticas e práticas públicas voltadas à educação dos índios.

Silvana Lopes da Silva Macedo - O Estado de S.Paulo

PROFESSORA DE ANTROPOLOGIA DA UNIFESP E DOUTORA PELA L''ÉCOLE DES HAUTES ÉTUDES EN SCIENCES SOCIALES (EHESS) DE PARIS

quinta-feira, 17 de março de 2011

MEC vai renovar educação indígena

Governo prepara diretrizes que reforçam o currículo e a formação de docentes

A educação indígena vai ganhar novas diretrizes de ensino neste ano. O Ministério da Educação (MEC) prepara um documento, com previsão de ser aprovado em maio, que contém a revisão das metas específicas para as escolas indígenas, focando principalmente na questão do currículo e na formação do professor.

A ideia é que as novas diretrizes estejam articuladas entre si, abrangendo da educação infantil ao ensino médio. "Renovar essas metas é emergencial", afirma o coordenador-geral da educação escolar indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, Gersem Baniwa.
As diretrizes que estão em vigor são de 1999 e se referem essencialmente aos primeiros anos do fundamental. De acordo com o Censo Escolar 2010, o Brasil tem hoje 246.793 matrículas na educação básica, número que representa 0,5% do total.
Segundo Baniwa, a renovação das diretrizes é o primeiro passo para a criação de um sistema de educação escolar indígena, que inclui financiamento, avaliação, estrutura e órgão normatizador próprios. Se aprovado na Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena, o documento deve ser homologado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE).
A Secad considera a reunião um grande passo para o progresso da educação indígena, um dos maiores gargalos do sistema atualmente. Até 1991, o tema estava sob a responsabilidade da Fundação Nacional do Índio (Funai), e não do MEC. Para especialistas, o tema sempre foi tratado de forma secundária e só ganhou espaço nas discussões educacionais nos últimos 16 anos.
Grandes obstáculos. Segundo a Funai, vivem hoje no País cerca de 460 mil índios, distribuídos em 225 sociedades indígenas que representam 0,25% da população. Para que eles tenham acesso à educação, as escolas devem seguir uma série de requisitos: localizar-se na área das aldeias, oferecer ensino bilíngue (em língua portuguesa e na língua do povo em questão), respeitar o calendário indígena da comunidade, apresentar conteúdo que tenha ligação com a cultura deles e, principalmente, dialogar com a comunidade, entre outros.
Para educadores e ativistas, a educação indígena avançou bastante na última década, mas ainda existem questões de extrema complexidade - como a discussão do currículo, que deve acompanhar os anseios e projetos de cada povo. Como cada um deles tem sua cultura, costumes e língua, fica praticamente impossível criar um conteúdo único a ser ensinado. "Acho difícil falar de uma única escola, pois temos realidades muito distintas. Temos muitos contextos", explica Jackeline Rodrigues, da Universidade São Francisco. "Não acredito em um currículo único."
Pesquisadores defendem que as comunidades sejam protagonistas da escola. "Os índios devem aprender o que é necessário ao desenvolvimento dos seus projetos de vida. Eles não são isolados da sociedade. Ao contrário, precisam dela", ressalta Judite de Albuquerque, assessora pedagógica para formação de professores da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro.
Segundo defensores da educação indígena, o papel do professor é muito complexo. "A tarefa é muito mais complexa que a de um professor ocidental", explica a pesquisadora Onilda Sanches Nincão, da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. "O professor indígena é um articulador entre a aldeia, a comunidade e a sociedade, e um articulador entre os conhecimentos locais e universais, estes cada vez mais demandados pelas comunidades locais." 

 Mariana Mandelli - O Estado de S.Paulo

Secretaria da Educação e UFSC firmam convênio para pré-vestibular gratuito

Hoje, (17), às 16h30min, o secretário de Estado da Educação (SED), Marco Tebaldi, e o reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (Ufsc), Álvaro Toubes Prata, renovam parceria para a assinatura de convênio do Curso Pré-Vestibular. Totalmente gratuito, o convênio beneficiará 5 mil alunos da rede pública estadual, de 28 municípios catarinenses. A solenidade de assinatura acontece no Gabinete do secretário, no 10º andar da SED, localizada na rua João Pinto, 111, no centro de Florianópolis.
As inscrições ocorrerão de 21 de março a 27 de abril e a aulas iniciarão no dia 16 de maio nas seguintes cidades: Biguaçu, Balneário Camboriú, Rio do Sul, Mafra, Canoinhas, Araranguá, Criciúma, Tubarão, São Bento do Sul, Jaraguá do Sul, Joinville, Itajaí, Brusque, Blumenau, Lages, Curitibanos, Joaçaba, Chapecó, Palhoça, São José, Florianópolis e Santo Amaro da Imperatriz.
Além desses municípios, por solicitação do secretário Tebaldi, os cursos serão implantados, com o mesmo cronograma, em Caçador, São Miguel do Oeste, Laguna, Navegantes, Imbituba e em Concórdia. Em Florianópolis, um curso funcionará no Campus da Ufsc e outro no Instituto Estadual de Educação. Nas demais cidades, os cursos vão funcionar em escolas da rede pública estadual.
Além de uma verba para aquisição de equipamentos e pagamento de professores a SED disponibiliza espaços nas unidades escolares para a implantação dos cursos pré-vestibulares. Enquanto a Ufsc, autora do projeto, entra, também, com recursos e espaço para a realização das aulas.
O Curso Pré-Vestibular da Ufsc é coordenado pelo idealizador do projeto e professor da Instituição, Otávio Augusto Auler. Para ele, "o projeto é um instrumento de inclusão qualitativa de estudantes da rede pública no ensino superior".
Por Suely de Aguiar
 
 
Uma oportunidade muito boa para os alunos, e agora também sendo disponibilizada para os alunos dos municípios de Imbituba e de Imaruí, que poderão deslocar-se até o vizinho município. Esperamos que esse projeto possa chegar em breve também ao nosso município. 

STF RETOMA HOJE JULGAMENTO DA LEI DO PISO NACIONAL DOS PROFESSORES


Para os docentes, o valor estabelecido pela lei deveria ser entendido como vencimento básico; as gratificações e outros extras não poderiam ser incorporados na conta do piso

Amanda Cieglinski
Repórter da Agência Brasil
Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma hoje (17) o julgamento da lei que criou o piso nacional do magistério. Há dois anos, a Corte negou pedido de liminar a cinco governadores que questionaram a constitucionalidade da lei que determinou um piso de R$ 950 a professores da educação básica da rede pública com carga horária de 40 horas semanais. Falta agora o julgamento do mérito da matéria, aguardado com ansiedade pela categoria.
A suspensão da análise da matéria pelo STF criou um clima de “insegurança jurídica”, alega a secretária-geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Marta Vanelli. Segundo a entidade, alguns prefeitos se valem do imbróglio para não pagar o piso, atualizado em 2011 para R$ 1.187,14. Não existe um levantamento oficial sobre as redes de ensino que cumprem a lei.
“Quando o prefeito ou o governador diz que não vai pagar porque a lei ainda não foi julgada constitucional, é muito difícil a gente fazer com que ele assuma o compromisso. Com certeza a conclusão da análise da lei será muito positiva”, afirma. Entretanto, Marta acredita que é “difícil” que o julgamento comece hoje, já que a ação é o 11° item da pauta do dia. O relator da matéria é o ministro Joaquim Barbosa.
A ação foi impetrada em 2008, mesmo ano de sua sanção, pelos governadores de Mato Grosso do Sul, do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul e do Ceará.

Além da constitucionalidade da norma, também foram questionados pontos específicos da lei como a regra de que um terço da carga horária do professor deverá ser reservada para atividades extraclasse como planejamento de aula e atualização. Esse dispositivo foi suspenso pelos ministros do Supremo à época e pode voltar a ser discutido hoje.

Outra divergência está no entendimento de piso como remuneração mínima. Para os professores, o valor estabelecido pela lei deveria ser entendido como vencimento básico: as gratificações e outros extras não poderiam ser incorporados na conta do piso.

Mas os ministros definiram, ainda no julgamento da liminar, que o termo “piso” deve ser entendido como remuneração mínima a ser recebida. Esse entendimento também pode ser reavaliado durante o julgamento de mérito da ação.

Para Marta, será uma “frustração geral” caso o Supremo mantenha o entendimento de piso como remuneração mínima. “Incluir um monte de penduricalhos no contra-cheque é uma prática que se consolidou nas redes públicas estaduais e municipais. Mas precisamos de um plano de carreira com estrutura.

Quando a gente diz que o piso é o vencimento básico significa que aquele deve ser o valor pago quando o profissional ingressa na rede. A partir disso você estabelece um plano para que ele tenha perspectiva de crescimento na carreira”, argumenta. 

Edição: Lílian Beraldo
Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 15 de março de 2011

''Professor deve agregar valor à tecnologia''


Luciana Alvarez - O Estado de S.Paulo
Diego Leal, consultor de ensino

A caminho do Brasil para participar de um congresso sobre redes sociais aplicadas à educação, o consultor colombiano Diego Leal diz que o primeiro passo para que professores e escolas aproveitem melhor o potencial da tecnologia é reconhecer que o conhecimento não reside em apenas uma pessoa. O objetivo é, portanto, fortalecer cada um dos nós da rede. Mas Leal não acredita que essa nova estrutura ameace o papel do docente, que deve encontrar formas criativas de agregar valor às práticas tecnológicas dos seus alunos.
Como a conexão por redes sociais pode melhorar o processo educativo?
Cabe primeiro pensar o que significa conexão por redes sociais. Há ferramentas na internet e softwares que permitem levar a um nível diferente as redes sociais que já existem, mas os seres humanos vivem em redes sociais; não foi a tecnologia que inventou isso, ela só potencializou. Fazer uso das redes pode melhorar o ensino na medida que se reconheçam que processos essas redes potencializam e se identifiquem formas de as articular com o processo formal de aprendizagem. Tem de se pensar o indivíduo dentro de uma rede e as interações que se podem estabelecer entre os indivíduos, algo que vá além de um trabalho em grupo com papéis definidos. Mas, além de explorar a rede social presencial, pode-se pensar em usar a rede social de forma ampliada, que se faz possível com a tecnologia. Uma das implicações é que cada pessoa pode ficar mais próxima de outras com interesses semelhantes, algo que na rede local é mais complicado. Isso cria um potencial enorme para o processo educativo, mas não gosto de falar em melhorá-lo e sim em complementá-lo, abrir novas possibilidades.
Pode citar exemplos de bom uso das redes?
Na Colômbia há muito tempo colégios adotam os sociogramas para acompanhar a aprendizagem de cada estudante. Sociograma é o mapeamento das redes sociais dos alunos, a que grupos pertencem e como caminham ao longo do tempo. Agora, falando das novas tecnologias, é importante precisar o contexto. Há grupos que usam a internet de maneira muito efetiva para, por exemplo, promover a anorexia - o que muitos não classificariam como um bom uso. No contexto educativo, um exemplo interessante são os cursos abertos online, que se desenvolvem na rede de forma aberta - e não em sistemas fechados - e promovem práticas que caracterizam o conhecimento em rede. Não se trata simplesmente de casos de docentes - e há muitos - que usam o Facebook ou o Twitter para apoiar seu processo de ensino. Temos de aproveitar todo o ecossistema de informação atual para desenvolver formas de interagir. Minha sensação é que poderíamos fazer muito mais das plataformas de redes sociais.
Na prática, a tecnologia e as redes estão promovendo melhorias na educação?
De certa forma, sim, há muitos exemplos interessantes ao redor do planeta. Mas de novo o contexto é importante: há que se diferenciar o nível de impacto que se pode ter em sociedades altamente conectadas e em outros lugares onde o acesso não é tão fácil. Do ponto de vista acadêmico, há estudos que sugerem que o impacto da informática ainda é marginal, e outros que dizem que ela impacta, sim. Não há resposta definitiva, ainda é uma incógnita. O certo é que o uso da tecnologia e o pensar nessas redes sociais abre um potencial que, para o bem ou para o mal, ainda não está sendo totalmente aproveitado. Sinto que às vezes nos concentramos em perguntar como podemos ser mais efetivos ensinando e não nos perguntamos como podemos tornar mais eficiente o processo de aprendizagem dos estudantes.
E isso faz muito diferença?
Essas perguntas conduzem a ações diferentes. Quando se preocupa em ensinar melhor, o resultado costuma ser com coisas transmissíveis, como comunico com outros meios as informações que comunicava antes frente a uma classe normal. Nessa medida, a tecnologia termina subutilizada. Alguns usos das redes ficam centrados em uma única pessoa. Uma perspectiva mais comprometida de uso de redes sociais tem de levar em conta que o conhecimento não reside em uma única pessoa e o fortalecimento de cada um dos nós dessa rede é crítico para que todo o conhecimento latente se consolide.
O sr. acredita que depois de tantos anos de existência da internet, há uma decepção em relação à sua aplicação ao ensino?
Não sei se há uma decepção, mas vejo que a velocidade da mudança é muito mais lenta do que se imaginava. Quando apareceram os computadores pessoais, nos anos 1980, eles geraram uma expectativa de que iriam transformar totalmente o que estávamos fazendo em sala de aula. Depois aparece a internet, com um novo potencial, e depois as ferramentas que facilitam a publicação de informações. Parece sempre que isso vai mudar muitíssimo as coisas. É ingênuo acreditar que não houve impacto, mas ainda é um impacto um tanto marginal. A maneira como a informação flui, como se propagam as redes humanas e como se transformam as práticas é muito mais complexa e lenta do que se imaginava inicialmente. Para alguns há certa frustração, mas vejo sobretudo uma tomada de consciência cada vez mais forte da complexidade inerente ao problema. Mesmo onde há acesso, o uso segue sendo exatamente o mesmo.
Por que ainda é difícil que as oportunidades da tecnologia se traduzam em verdadeiras mudanças educativas?
Com muita frequência os projetos têm um discurso interessante e sofisticado - do ponto de vista político, educativo, institucional. Fala-se em mudanças, inovações, conectividade. Quando se vai observar a prática real, essas coisas não estão refletidas. Há um abismo entre discurso e a prática. Um dos fatores que dificulta o processo é que somos humanos e nos acostumados a fazer as coisas de certa forma. Depois que nos acostumamos, às vezes não conseguimos nos perguntar se há outras formas de fazer. Pessoalmente costumo me perguntar sempre o que aconteceria se estivesse equivocado. É uma pergunta que me ajuda, porque significa que há possibilidades melhores e me faz pensar em mudanças na prática. Aí está o núcleo do assunto: é a transformação na prática que leva a uma mudança no processo educativo, mas essa é justamente a transformação mais difícil. Ainda nos faltam experiências que sugiram formas de gerar mudanças de perspectiva na cabeça de uma pessoa.
Falta preparo por parte dos professores?
Quando se fala de tecnologia na educação, fala-se muito em formação dos docentes. Mas o curioso é que grande parte dessa formação do docente é feita de forma completamente convencional, usando as mesmas estratégias de comunicação de conhecimento e deixando de lado o potencial não só da própria tecnologia, como de outras perspectivas das redes sociais. Muitas das propostas de formação são boas, planejam coisas interessantes, mas na prática representam modelos que não abrem aos docentes em formação outras possibilidades. Também faltam experimentações nesse sentido.
Em que medida as redes virtuais ameaçam o papel do docente e das instituições de ensino?
Como costumava dizer sir Arthur C. Clarke (escritor britânico), se um professor pode ser substituído pela tecnologia, então deve sê-lo. É um princípio duro, mas faz sentido. Se um professor não está agregando valor ao que pode fazer a tecnologia, não há dúvidas de que seu papel está ameaçado. A tecnologia abre possibilidades que obrigam a repensar nosso papel como docentes e obviamente provocam perguntas sobre o papel das instituições de ensino. Mas se de um lado ela pode ver vista como ameaça, também pode ser uma oportunidade - prefiro ver assim. Vê-la como ameaça significa defender o que existe sem perguntar se o que temos no momento é o melhor.
Mas a troca aberta de conhecimento não pode de fato substituir professores e escolas?
Não acredito que exista uma ameaça de fundo. As instituições educativas são resistentes, acabam absorvendo as inovações que parecem disruptivas e as encaixam na prática tradicional (algo que tem relação com a resposta da decepção). Jogando com o futuro, algo que não gosto muito de fazer, não diria que exista em curto prazo uma ameaça latente e tangível. Em longo prazo, é provável a aparição de mecanismos alternativos aos sistemas formais. A medida que apareçam, teremos de repensar o papel do ensino tradicional, e isso inclui instituições e docentes. Vejo que a conectividade e a participação nas redes constituem uma oportunidade para repensar o papel do docente, de imaginar como fazer de forma mais efetiva coisas que não fazíamos tão facilmente, de descobrir coisas novas, que antes não podíamos.
E como fazer para que as redes sociais não sejam apenas fonte de diversão?
Estudos sugerem que o uso primordial tem a ver com o entretenimento, mas faltam dados sobre o contexto. Com isso dito, temo que exista a generalização de que a maioria dos estudantes está usando essas ferramentas apenas como diversão. Mas existem nas redes sociais muitos temas não exatamente acadêmicos, mas intelectuais, de interesses específicos. Como fazer com que essas práticas sejam mais comuns? É um problema muito similar ao da leitura, de como fazer com que as crianças leiam mais. Temos de observar as práticas reais e descobrir até que ponto elas têm a ver com diversão e até que ponto há um aproveitamento de aprendizado. Agora, se colocarmos essas redes no contexto do sistema educativo, há uma oportunidade enorme de aproveitá-las para que os estudantes desenvolvam seus próprios interesses. Isso não tem a ver só com tecnologia, mas com metodologia, o enfoque nas instituições. Essas transformações de práticas são mais complexas do que gostaríamos. E em muitos casos precisam de um respaldo institucional que não temos. Como docentes, temos de ser muito criativos, mas para isso temos de ser usuários dessas coisas. Temos uma enorme responsabilidade de exemplificar para os estudantes formas de usar essas ferramentas. É difícil eles se entusiasmarem se não estivermos entusiasmados. E contamos com nossos jovens para imaginar o que pode ser feito. São atores muito importantes. Como docentes, temos de manter a mente aberta, para complementar o que essas crianças e jovens já estão fazendo com a tecnologia.
QUEM É
Formado e pós-graduado em Engenharia da Computação, o colombiano Diego Ernesto Leal Fonseca trabalha há quase 20 anos com projetos de utilização de tecnologia na educação. É assessor do Ministério da Educação da Colômbia e também atua como professor na Universidad Pontificia Bolivariana (Medellín) e na Universidad de La Sabana (Bogotá). Também presta consultoria para diversas instituições de ensino da América Latina.
Serviço
CONGRESSO INTERNACIONAL PEOPLE NET IN EDUCATION. REALIZAÇÃO DA ABCBRANDING. 25 DE MARÇO. NA UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI. WWW.CONGRESSOREDESOCIAL.COM.BR 


segunda-feira, 14 de março de 2011

Cobrança de taxa para emitir diploma é ilegal, afirma justiça


Ex-acadêmica entrou com ação e ganhou indenização
Aluno que colou grau e solicitou na universidade o diploma de conclusão de curso não deve pagar taxa para expedição do registro. Segundo a justiça a cobrança é ilegal e não deve existir. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais condenou determinada instituição a devolver a taxa de R$ 150 à ex-aluna.

Na época, a ex-acadêmica entrou com ação com indenização por danos morais, após considerar ato desonesto. Para a universidade, a cobrança da taxa foi informada no contrato de prestação de serviços firmado com a ex-estudante.

Segundo a desembargadora Márcia de Paoli Balbino, relatora do processo, a relação estabelecida entre a estudante e a instituição de ensino é de consumo, portanto, cabe a lei referente ao Código de Defesa do Consumidor (CDC). Balbino ainda se embasou na portaria normativa do Ministério da Educação, que afirma que “instituições de ensino não podem efetuar cobrança de qualquer valor decorrente da expedição de diploma de conclusão de curso superior”.

“O diploma é uma obrigação da instituição de ensino, que deve permitir ao aluno concluir o curso com a devida aprovação do mesmo. Trata-se de um ato abusivo essa cobrança para a emissão de diploma, que deve ser combatido”, enfatiza o advogado, tutor do Portal Educação, Carlos Eduardo Gomes Figueiredo.
Fonte: Portal da Educação

LER E ESCREVER É PRECISO! 7ª EDIÇÃO DO CONCURSO CULTURAL ABRE INSCRIÇÕES EM MARÇO


A partir do dia 01/03 estão abertas as inscrições para a 7ª edição do concurso cultural “Ler e escrever é preciso”. Realizado pelo Instituto Ecofuturo, com o tema “Vamos Cuidar da Vida”, o concurso é aberto a Alunos do Ensino Fundamental I, II e Médio; estudantes das Escolas de Jovens e Adultos (EJA); professores; profissionais de biblioteca e educadores sociais.

Os participantes do concurso deverão ler, conversar e escrever sobre os cuidados com a vida. O objetivo é desenvolver o pensamento e o diálogo, a fim de conhecer o que crianças, jovens e adultos pensam sobre cuidar da vida, partindo do pressuposto de que o indivíduo também é responsável pelo que acontece ao seu redor. Mais informações no endereço http://www.ecofuturo.org.br/concursocultural

Quem pode participar?
Alunos do ensino fundamental I, II e médio, estudantes das Escolas de Jovens e Adultos (EJA), professores e profissionais de biblioteca e educadores sociais.
Como funcionam as inscrições?
As inscrições estão abertas a partir de 1° de março a 30 de junho e deverão ser feitas pelo site www.ecofuturo.com.br/concursocultural
O que mais encontro no site?
Biblioteca Ecofuturo, com os materiais de referencia e o Livro do Professor, regulamento, prêmios, histórico, patrocinadores e blog.