Segundo pesquisas recentes, cada vez menos profissionais estão procurando a sala de aula como profissão, principalmente no ensino fundamental e médio. A profissão de professor está cada dia mais desvalorizada socialmente, primeiro em relação aos baixos salários e depois por ter que enfrentar na maioria das vezes uma sala de aula com número elevado de alunos, problemas na estrutura física das escolas e consequentemente problemas de disciplina.
Existem debates e estudos no sentido de tornar a carreira de professor atrativa, valorizada, interessante. No entanto, isso depende do envolvimento de muitos órgãos, que precisam fazer a “lição de casa”. Apesar dos desafios existentes, ainda encontramos professores perseverantes que assumem a sala de aula com criatividade, entusiasmo, comprometimento, porque tem acima de tudo vocação e missão.
Todo início de ano nos deparamos com situações até certo ponto constrangedoras, quando professores se submetem a um processo seletivo e depois ao longo processo de escolha de vagas que se estende por longos dias. Muitos casos precisam ser solucionados na justiça, para fazer valer aquilo que lhe é de direito. E depois começa o árduo trabalho do dia-a-dia de ser professor.
Um bom professor precisa planejar suas aulas. Ser criativo, dinâmico. Precisa conhecer o conteúdo, a proposta, didática, ter uma boa pedagogia, e metodologia de trabalho. Alguns professores são exemplos, e conseguem motivar outros que conseguem superar os problemas que surgem e procuram se dedicar para dar o melhor de si em sala de aula.
Sabemos que os problemas vão se acumulando, e que muitas vezes parecem intransponíveis. Mas o fato é que, pela experiência própria, um professor que prepara bem a sua aula e procura elevar a sua auto-estima e encontrar uma dosagem adequada de bom humor consegue superar as adversidades e alcançar um desempenho satisfatório. Os alunos precisam de profissionais que saibam motivá-los ao conhecimento, que os façam pensar, e que percebam como é importante saber das coisas, saber lidar com o novo, enfim, ter uma mente aberta e ágil, com uma sensibilidade que permita discernimento e percepção da realidade.
Os governos se quiserem deixar suas marcas positivas, precisam investir na garantia de um atrativo para o magistério, incentivando os professores para serem profissionais mais bem preparados e comprometidos com a sua atividade em sala de aula, e com os seus alunos. Os professores precisam encontrar formas para superarem os problemas do dia-a-dia, desafiar o sistema e encontrar dentro de si forças para dar conta de sua luta diária.
Resgatar a auto-estima dos professores, dar uma injeção de ânimo, com melhor remuneração e formação, deve ser a meta para os governos. Educação deve ser entendida como investimento, como prioridade.
Professora Elina Vieira Roussenq
Precisamos que nossos governantes deixem de usar a educação como meta política.Que usem nossso dinheiro para trazer condições favoráveis ao povo de poder usufruir de uma boa cultura, tornar-se educado e através disso conquistar seu espaço dentro da sociedade,tendo melhores condições de trabalho, de moradia, saude; enfin as condições dignas para se viver.
ResponderExcluirQue possamos ser uma sociedade sem excluídos e marginalizados, caminhandos juntos para fazer de nosso país um modelo de bom viver.
Governo e povo na mesma caminhada com os mesmos objetivos e ideais. Povo educado, povo feliz.
Rita B. Goulart
Rita,
ResponderExcluirSeu comentário é muito pertinente. As ações dos governantes vão determinar os espaços na sociedade para cada cidadão. Precisamos também fazer a nossa parte, lutando, buscando cada dia melhorar nossa vida resgatando o que nos é de direito. Um abraço especial,